E la vamos nós, não não, de novo: E LÁ VAMOS NÓS !
E foi assim que começou o nosso fim de semana na praia, ou não. Vamos voltar um pouco a história, a Líih pediu para a Lili (a mulher que trabalha em sua casa) fazer O Bolo de Laranja com Chocolate que era para ser levado para a praia, porém, a fome e o atraso eram tantos que antes de sairmos de Atibaia resolvemos cortar o bolo.
Finalmente saímos em direção a tão esperada praia, e no caminho terminamos de comer o bolo. Dali a pouco a Jéeh disse: “coitado do bolo, nem chegou a conhecer a praia.” A Maah e a Feeh caíram na risada, enquanto a Líih estava em “transi” meio dormindo, meio passando mal e meio acordada, pois estávamos descendo a serra. Algum tempo depois a Jéeh engasgou com o bolo e a Giih (amiga da mãe da Mah) passou mal, tínhamos a resposta, ou melhor a Jéh tinha resposta: era a Macumba do Bolo, que havia ficado bravo por não ter conhecido o litoral paulista.
Aleluia , chegamos à praia! O nosso plano de sair à noite foi por água abaixo, devido ao atraso, chegamos lá eram 22:30hrs(Era tudo macumba do bolo). Comemos e fomos dormir, pois nosso sábado seria longo.
Sábado, assim que acordamos a Mah descobriu que estava com problemas femininos, mais uma vez era a Macumba do Bolo, mas com todos os problemas, mil trocas de biquínis e de tanto se arrumar fomos para a praia.
Chegando lá resolvemos caminhar até as pedras no final da praia, as “pedrinhas”, a Jéh e a Lih subiram, já a Mah e Feh ficaram com medo dos caranguejos. Voltamos e sentamos no quiosque, quando vimos a Jeh estava com uma mancha preta na mão, demoramos um século e meio para descobrir que era uma mancha de hena que não sabemos de onde veio e está na mão dela até hoje.
Mais tarde voltamos até as “pedrinhas” para tirar fotos. Dessa vez, todas nós subimos, quando estávamos lá em cima vimos uns quatro rapazes “ trombadinhas” vindo em nossa direção e ficamos morrendo de medo de ser assaltadas. Até que um rapaz disse: “Não precisa ter medo, que eu salvo vocês. Qualquer coisa chama, meu nome é André.”
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| Para o André e o Mateus |
Mais tarde resolvemos tomar sol. A Lih queria muito ficar com marquinha de biquíni e tinha levado o seu potente bronzeador laranja, que foi manipulado pela sua mãe e era laranja porque tinha cenoura em sua composição. Então a Lih soltou a frase: 4 amigas e um bronzeador laranja. Como precisávamos dar um nome a nosso apê, resolvemos nomea-lo de BL (bronzeador laranja).
Quando estávamos novamente no quiosque, chegou um carro e ligou um som, e para a felicidade da Mah estava tocando Jorge e Mateus. A Feh, a Lih e a Jeh, estavam no mar e assim que voltaram fomos embora. Mas antes combinamos com os caras do carro que iríamos voltar com o violão para ver o pôr do sol.
E no pôr do sol, que na verdade foi pôr das nuvens, la estávamos nós, e de repente quem apareceu? Os caras do carro.E foi então que descobrimos que eles eram os mesmos que estavam na “pedrinha”, André e seu irmão Mateus.
A noite fomos para o centro da cidade, fizemos dread’s, tomamos o melhor sorvete de nossa vidas o “ Sorvete de Deus”, fizemos compras no feirinha hippie, comemos no habib’s e conhecemos a ”Matraca”, uma boca maluca, que virou nossa companheira de viagem.
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| Matraca |
Fomos dormir as 3:00 da manha a iríamos acordar as 5:00 para ver o sol nascer. Acordamos e começamos a conversar até que a Feh acordou. Pedimos para ela desligar o ventilador pois ela era quem estava mais perto, porém não sabíamos que quando ela acorda cedo fica com um tremendo mau humor. Ela já levantou xingando, meio dormindo e meio acordado começou a reclamar de tudo, que estava suando mas estava com frio, que já tinha visto o nascer do sol varias vezes e que eram sempre todos iguais mas que eram diferentes, que desligar o ventilador porque não gosta de ser a primeira a levantar, etc.. e a Mah dizendo que não iria sair enquanto ainda tivesse escuro. Ficamos prontas e saímos em direção ao mar. Depois que o sol nasceu resolvemos caminhar na areia e paramos para escrever parabéns na areia para uma amiga nossa, a Mah começou a escrever e deixou seu chinelo na areia, quando viu a onda tinha levado eles embora, a jeh saiu correndo para pegar mas conseguiu recuperar só um. E lá se foram 45 reais...reais
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| E la se foram 45 reais |
A jeh e a lih foram comprar pão enquanto a Mah e a feh foram para o apê acordar o resto do pessoal, mas tinha um detalhe, estávamos sem chave e não sabíamos como tocar o interfone. A mah e a feh ficaram sentadas na calçada( a Mah sem um chinelo) até a Lih e a Jeh voltarem do mercado, até que conseguimos tocar o interfone e entrar.
Resolvemos ir para a praia de Itamambuca, mal sabíamos o tur que iríamos fazer por Ubatuba. Conhecemos a praia, que por sinal era linda, mas como não tinha quiosque resolvemos ir embora para a praia do Tenório. Chegando na praia do Tenório, a Gi comprou um guarda-sol, colocou na areia, mas como o quiosque não tinha banheiro e nós não gostamos muito da praia acabamos voltando para a praia grande. E lá se foi uma manhã de domingo...
Passamos o resto da tarde na praia grande, a Jeh e a Feh cantaram desde Xuxa até bonde do tigrão no quiosque. Quando estávamos voltando para o BL a Lih caiu no meio da rua, quase foi atropelada, ralou o joelho e torceu o pé, novamente a Macumba do bolo estava em ação.
Chegamos no BL, almoçamos, arrumamos as malas e Lá fomos nós.. de volta para Atibaia.
Este livro conta a historia de um homem maltrapilho, o qual ninguém sabe a identidade, que impede que um intelectual se suicide e o convida para vender sonhos. Então sai dizendo que a sociedade se converteu em um hospício global e chamando seguidores para vender sonhos também. Vender sonhos para uma sociedade que deixou de sonhar.
“Eu procuro vender coragem aos inseguros, ousadia para os fóbicos, alegria para os que perderam o encanto pela vida, sensatez para os incautos, críticas para os pensadores. 
